domingo, 15 de setembro de 2013

Autárquicas 2013 - BE Condeixa arranca a campanha com o foco nos problemas ambientais


BLOCO CONTINUA A LUTAR E A DENUNCIAR A POLUIÇÃO PROVOCADA PELA ETAR DE BRUSCOS

Desde o inicio das obras de remodelação da rede de aguas e instalação de rede de saneamento em Bruscos que questionei a forma de execução dos trabalhos e as possíveis causas a provocar pela mau planeamento da obra e instalação da Etar.

Acompanhei todas as acções que foram desenvolvidas e fui tendo conhecimento de alguns passos de um processo que está longe de ser LIMPO....
               
CONTINUO A ACOMPANHAR ESTAS ACÇÕES....
     
E CONTINUO A VER E DENUNCIAR OS MALABARISMOS DA AUTARQUIA.

Dia 12 foi feita mais uma transferência de lodos acumulados à saída da ETAR .

Durante todo o dia funcionários da autarquia procederam à lavagem do leito da Ribeira de Bruscos a vazante da ETAR transferindo os lodos para o local ao fundo da QUELHA da VALA.

A C. M. Condeixa só se preocupa em FUGIR ao controle das autoridades ambientais, desviando do local a ser controlado o depósito dos lodos transferindo-os através da lavagem daquele local para outro ao qual as autoridades não tem acesso por desconhecimento.
      
Esta actuação da C. M. de Condeixa é continuada, as lavagens do leito da ribeira junto da descarga da ETAR estão a ser efectuadas quinzenalmente e apenas para iludir as autoridades fiscalizadoras, neste caso as brigadas do ambiente da G.N.R / SPNA .

Sabemos que a situação da ETAR não está resolvida, nem no plano ambiental nem no aspecto da poluição, continua sob CUSTÓDIA da autoridade ambiental e continua a Autarquia a ser confrontada com contra-ordenações e coimas no valor de milhares de euros. Tudo tem origem em dois princípios  O primeiro é a falta de capacidade técnica para uma correcta avaliação da capacidade do depósito a instalar e as consequências da descargas no ribeira cujo leito se encontra seco durante mais de 6 meses por ano, o segundo a imunidade de que gozam os detentores de cargos públicos protegidos pelo poder político maioritário na autarquia não sendo por isso obrigados a repor os dinheiros gastos ( em coimas, serviços de manutenção não previstos para aquela obra e limpezas que não deveriam ser necessárias) por irresponsabilidade dos serviços técnicos responsáveis pela obra.



Estas despesas que sabemos ascenderem a largas dezenas de milhares de euros( foi o presidente da CM confrontado com a seguinte pergunta na AM: é verdade que foi aplicada uma coima de vinte mil euros a esta autarquia por poluição ambiental da ribeira de Bruscos? O presidente negou responder).

Jorge Mateus

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