segunda-feira, 23 de setembro de 2013

A Água

A ÁGUA É NOSSA, e por ser nossa, isto é, do povo da freguesia, a mesma deve ser posta ao dispor de quem dela necessita e explorada PARA O BEM COMUM. 

É pois necessário exigir que a Câmara Municipal de Condeixa-a-Nova reponha e regularize o veio de água que destruiu em ALCOUCE, pois a responsabilidade de tal acto só à Câmara Municipal de Condeixa-a-Nova pode ser imputável e não pode o caciquismo partidário sobrepor-se ao interesse da população, calando o protesto contra mais uma obra feita por irresponsáveis sem qualquer capacidade técnica. 

Deve pois uma Junta de Freguesia responsável exigir à Câmara Municipal de Condeixa-a-Nova a reposição dos canais de água para a “FONTE” como se encontravam antes das obras ou então que faça um FURO ARTESIANO para repor os caudais que existiam antes de terem destruído este BEM COMUM. Caso a Câmara Municipal de Condeixa-a-Nova continue a ignorar esta situação, deve a Junta da União de Freguesias de Vila Seca e Bem da Fé assumir a realização da obra, exigindo ao executivo da Câmara Municipal de Condeixa-a-Nova que suporte os custos da mesma.

Falamos de recursos, da sua preservação, bom uso e do combate à destruição deste bem tão precioso.

Deve também ser reactivado o furo artesiano existente no Rio da Fonte situado em Bruscos para possibilitar a rega durante o período de Verão. Será um acto puro de democracia popular, porque foi o povo de Bruscos que pagou aquele furo e só o PODER POLÍTICO o destruiu (ao retirarem de lá a bomba), será de facto uma boa forma de colocar um bem público ao serviço da comunidade.

A forma de o realizar será, numa primeira fase, a bombagem da água para o tanque e para a albufeira existente a jusante, criando caudal que vai transbordando para a ribeira, possibilitando a existência de água nos poços a vazante.

Também o tanque existente em Traveira deve ser reconstruído, mas, essa reconstrução deve ser feita e executada dentro de parâmetros técnicos adequados a tal obra. Deve ser reconstruído colocando comportas para controlo das águas e evitar as cheias e tendo como objectivo o acesso a água por parte dos Bombeiros e dos Agricultores locais para as suas necessidades.

Deverá também ser estudada forma de manter os níveis de água suficientes para o uso a que se destina durante todo o ano.


Jorge Mateus

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