terça-feira, 29 de junho de 2010

Carta para a Mesa Nacional do Bloco de Esquerda.

A preparação das eleições autárquicas de 2009 no concelho de Condeixa-a-Nova foi coordenada pelo António André que pertence à concelhia de Coimbra e pelo Gil que foi cabeça de lista para a Câmara Municipal. Depois de reunir um número de aderentes e simpatizantes suficiente para apresentação de listas concorreu o Movimento à C. M., A. M. e cinco Juntas, na freguesia de Anobra o Bloco ganhou com maioria absoluta e elegemos dois representantes na Assembleia Municipal, é um facto histórico e de muita responsabilidade face às expectativas que se criaram às populações. A eleição de dois representantes na A.M. deveria dar origem a uma representação eficaz, que, denunciasse as políticas do executivo camarário para o concelho quando estas põem em causa o bem-estar social das populações.
O encerramento de escolas, a falta de rede de saneamentos, a instalação de ETAR´s ou as obras do estádio Eng.º Bento são alguns dos casos que exigem luta e acção, a falta de organização local tem contribuído para a inexistência de uma política de oposição esclarecida e consciente do seu papel na política autárquica. Como dizia o nosso slogan eleitoral “ AO SERVIÇO DO POVO COM VERDADE E TRANSPARÊNCIA”.
A organização concelhia passará obrigatoriamente pela criação de uma coordenadora, este acto anda a ser anunciado pelo António André desde 9 de Janeiro deste ano e não teve qualquer avanço desde essa data pelo facto das reuniões serem por ele marcadas e desmarcadas sistematicamente sem qualquer nexo e sem que se entenda bem quais os seus objectivos.
Estas atitudes não são salutares e deixam uma má imagem do partido, (a nível local) sendo impossível marcar qualquer tipo de posição pública de propaganda em nome do Movimento. Quando não existe uma estrutura legalmente criada todas as acções são sempre individuais o que não é desejável.
Neste momento está a decorrer o processo de substituição de um dos eleitos pelo Bloco e não existe qualquer debate sobre os motivos ou causas que o levaram ao abandono e também não ouve qualquer abordagem aos possíveis substitutos, tudo em segredo. Porquê? Porque não existe qualquer organização, os aderentes de Condeixa não têm qualquer representação organizada.
Gostaríamos que a Mesa Nacional tomasse posição de forma que os aderentes do Bloco no concelho de Condeixa-a-Nova tivessem uma coordenadora concelhia.
Sugeríamos o Café A Toca em Alcouce para nos reunirmos a fim de debater a situação do Movimento no concelho, a sua representação na Assembleia Municipal e organizar o processo eleitoral.

Carta de Jorge Mateus, publicada no blogue, bloco de ideias, bi-be-vila-seca.blogspot.com.

Vila-Sêca, 24 de Junho de 2010

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