sábado, 30 de abril de 2011

Bloco de Esquerda :: Site Lista Candidata às Legislativas :: www.bloco-coimbra2011.info

O Bloco de Esquerda vem por este meio apresentar o site de campanha da lista candidata às eleições legislativas do próximo dia 5 de Junho.

http://www.bloco-coimbra2011.info/

Neste site poderão já ficar a conhecer a composição da lista, mas também as e os apoiantes da mesma e o trabalho desenvolvido pelo deputado José Manuel Pureza durante a legislatura que findou e para a qual o Bloco elegeu pela primeira vez um deputado pelo círculo de Coimbra.

Através do site poderão também vir a acompanhar as acções de campanha e as reflexões, debates e propostas da lista do Bloco de Esquerda de Coimbra.


Agradecemos a divulgação.
Atenciosamente

Bloco de Esquerda - Coimbra

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Debate com Francisco Louçã | 2 de Maio, 21h30, Parque Urbano do Silvado (Odivelas)


Na próxima segunda-feira, dia 2 de Maio, o Francisco Louçã estará em Odivelas para debater a política de austeridade, a intervenção do FMI e as respostas da esquerda à crise. O debate será no Salão Azul do Parque Urbano do Silvado (a 10 minutos da estação de metro do Sr. Roubado). Esta será praticamente a única iniciativa com o Francisco Louçã no distrito de Lisboa até à data das eleições legislativas, pelo que é importante a mobilização de todos.

franciscolouça_odivelas.png


Aparece e traz outr@ amig@ também!

João Curvêlo

Debate com Francisco Louçã | 2 de Maio, 21h30, Parque Urbano do Silvado (Odivelas)


Na próxima segunda-feira, dia 2 de Maio, o Francisco Louçã estará em Odivelas para debater a política de austeridade, a intervenção do FMI e as respostas da esquerda à crise. O debate será no Salão Azul do Parque Urbano do Silvado (a 10 minutos da estação de metro do Sr. Roubado). Esta será praticamente a única iniciativa com o Francisco Louçã no distrito de Lisboa até à data das eleições legislativas, pelo que é importante a mobilização de todos.

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Aparece e traz outr@ amig@ também!

João Curvêlo

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Newsletter Nº7/2011 do Bloco de Esquerda/Coimbra


 Bloco organiza debates na Figueira da Foz e Montemor-o-Velho
eles_roubam.jpgO Bloco de Esquerda continua a sua ronda de debates públicos nos concelhos do Distrito de Coimbra, com a presença de José Manuel Pureza. Nestes, o Bloco presta contas da actividade realizada e aborda a actual situação do país e o contexto de eleições antecipadas.
Dia 29 Abril | 6ª feira | Figueira da Foz
21:30 - Hotel IBIS (Rua da Liberdade, 20)

Dia 30 Abril | Sábado | Montemor-o-Velho
21:30 - Teatro Esther de Carvalho


De mão dada 
pureza.jpgJosé Manuel Pureza, Deputado eleito pelo Distrito de Coimbra
Os apelos à grande coligação centrista multiplicam-se. Antigos e actuais presidentes, homens da finança, senadores encartados e comentadores histriónicos dão sopro ao Governo do grande centro. Mas eles são apenas a voz da exigência da troika: seja o que for que as eleições ditarem, aplique-se a receita de recessão. E de preferência com largo apoio político para aplacar tensões e tumultos. Ler mais...




VII Convenção Nacional - Eleição de Delegado/as
banner_conveno.jpgA VII Convenção Nacional do Bloco de Esquerda terá lugar nos próximos dias 7 e 8 de Maio.
Dando cumprimento ao estipulado no Regulamento da Convenção, a Coordenadora Distrital informa que o Distrito de Coimbra tem direito a eleger 26 delegados (1 por cada 15 aderentes), divididos da seguinte forma... Ler mais...



Intervenção na Sessão Comemorativa do 25 de Abril
joaopaulotome.jpgJoão Paulo Tomé, Deputado na Assembleia Municipal da Figueira da Foz
Em nome do Bloco de Esquerda, não poderia deixar de citar a minha intervenção de há precisamente um ano atrás.
Não quero deixar, no entanto, de aprofundar melhor o que nela foi dito. Ler mais...

terça-feira, 26 de abril de 2011

Intervenção 25 de Abril 2010



Intervenção da coordenadora de bancada do BE na sessão evocativa do 25 de Abril  de 2011, Assembleia Municipal de Condeixa – a- Nova

Sr Presidente da Assembleia Municipal
Sr Presidente da Câmara
Snrs Vereadores
Senhoras e Senhores Convidadosskip to main | skip to sidebar
Falar do 25 de Abril de 1974 é para muitos de nós, um exercício de memória, do antes e do depois.
É a memória do ouvido encostado ao rádio sintonizado numa estação “subversiva”, com as interferências do costume; é a memória de ler teimosamente o livro forrado com papel pardo e olhar de soslaio para quem ia sentado ao nosso lado em qualquer transporte colectivo; é a memória daquela noite de Natal enterrado num qualquer abrigo, arma aperrada; tasquinhando até à última migalha a broa que a mãe tinha enviado.
Mas, também é a memória daquela enxurrada de gente desaguando nas ruas de Lisboa naquele 25 de Abril e 1ºMaio e sentir que a Liberdade estava a passar por ali.
Passados estes anos e apesar de se terem conseguido melhorar as condições de vida e de trabalho, de se ter conquistado o Serviço Nacional Saúde, de se terem construído mais redes de saneamento básico, de electricidade e comunicações, cresceram graves assimetrias económicas e sociais, bem como brutais injustiças evidenciando um poder capitalista sem escrúpulos que assimila o espaço do território de forma especulativa a nível local e nacional e favorece a corrupção a vários níveis.
Assiste-se ao encerramento de indústrias tradicionais como a têxtil, cerâmica, calçado e o definhar das pescas e agricultura. Tentam-se criar modelos assentes na alta tecnologia mas, não se apresenta uma estratégia de médio e longo prazo em que se definam as prioridades económicas e sociais para as populações. Entretanto, damo-nos ao luxo de lançar anualmente licenciados para o desemprego e continua-se a aumentar a reserva de mão-de-obra. A Geração à Rasca que o diga.
Confrontada com a actual crise financeira e recessão permanente, resultado de sucessivas políticas neo-liberais e neo-conservadoras, as direcções políticas dos partidos do arco da governação, continuaram a implementar modelos de gestão capitalista, apresentando constantemente ataques às conquistas sociais do 25 de Abril: com planos de austeridade, aumento do desemprego para níveis alarmantes, ataques aos salários, crescimento da precariedade no trabalho, diminuição das regalias sociais dos trabalhadores, em que o esforço que é pedido aos portugueses não é distribuído de forma equilibrada, enquanto os “Gestores e pseudo Gestores ” que dançam entre as cadeiras do poder político e das empresas, públicas e privadas, que levam Bancos e Empresas à falência e à rotura financeira, passeiam-se imunes aos múltiplos casos de nítida corrupção e jogos de poder das contrapartidas, eis se não quando, corruptos são perdoados pelos próprios tribunais, desacreditando completamente a justiça em Portugal. Mas, se em relação à corrupção ainda há muito para se revelar, em relação ao desemprego e ao aumento da precariedade da vida das pessoas, demonstra-se uma total falta de solidariedade, com manifestações de neo-conservadorismo aos apelos de privatizações de empresas do sector público mais rentáveis, como a ANA, a EDP, a GALP, CTT e até à CGD. A estes ataques, a direcção política de Sócrates contenta-se em atirar o PS para uma governação de direita, deixando por sua vez os trabalhadores indignados com as medidas preconizadas pelos sucessivos PECs  e agora FMI.
Por outro lado, esta direcção política do PS/Sócrates, aplica as mesmas receitas que qualquer governo PSD/CDS faria: - congelamento / corte  dos salários, aumento da idade da reforma, aumento do desemprego, vergando-se agora a todas as imposições da troica, que mais não fará do que impor  medidas  de um neo capitalismo desenfreado que alienará por muitos anos a nossa economia e as nossas vidas, veja-se o que está a acontecer na Grécia e Irlanda.
Continuarão assim os cortes nos salários, no subsídio de desemprego, nas prestações sociais, na Saúde, na Educação, bem como a manutenção do alto nível de desemprego que só irá continuar a provocar uma baixa na procura interna e consequentemente um aumento de falências no pequeno comércio e PMEs.

É preciso combater, dizer um não muito grande à corrupção, a injustiça territorial e social a toda esta política e medidas de PECs/FMI que de privatização em privatização, de corte em corte, irão acabar com os despojos que restam deste País, deferindo um dos mais violentos ataques às conquistas sociais do 25 de Abril, tudo isto patrocinado pelo desgoverno de Sócrates.
Pelo nosso lado, continuamos na defesa duma sociedade socialista, construída de forma a respeitar a vida humana, os valores de uma cidadania participativa, igualdade, fraternidade e liberdade, no combate ao poder capitalista e à pilhagem ambiental e económica, por um programa coerente às alterações climáticas, de energias alternativas, de diminuição do desperdício dos espaços compatíveis com a prática de uma agricultura biológica, da redução das emissões de CO2, de reformas institucionais que permitam a melhoria da actividade humana em cada sector, com justiça social e de combate à desigualdade.
A Vila de Condeixa e as freguesias contíguas, tem sido alvo de um crescimento demográfico desenfreado, onde o betão impera, sem que as novas  populações se integrem na economia da Vila, não trazendo as mais-valias esperadas, tratando-se tão só em tornar Condeixa num dormitório de Coimbra, criando ao mesmo tempo uma deseconomia de escala, com todos os problemas que isto acarreta.
Criaram-se expectativas, especialmente no comércio, dizem os notáveis que “Condeixa não pára”, mas quando agora se faz o balanço em termos económicos, ambientais e sociais, reconhece-se que o esvaziamento de funções urbanas, especialmente, o comércio que agoniza, o que está construído não se vende, e os que compraram casas nas urbanizações tem-nas à venda porque as acessibilidades não melhoraram. Entretanto, as freguesias da parte serrana do Concelho continuam a desertificar e a envelhecer sem os merecidos apoios.
O aumento da motorização, trouxe outros problemas gravíssimos, entre os quais se destaca o aumento de emissões de CO2,principalmente em Condeixa, em vez de se apostar na qualidade de vida e numa rede e serviços de Transporte Públicos, sustentável, extensiva a todo o Concelho, preferiu-se ir construindo em qualquer terreno apto para a agricultura, entretanto, mesmo em tempo da vacas magras construi-se um novo estádio de futebol, requalificou-se a praça, como se tal traduzisse  per si desenvolvimento, esquecendo-se o comércio e os postos de trabalho que dele decorrem.
Este aglomerado urbano, construída sobre os escombros duma paisagem natural que a pouco e pouco se foi destruindo, e Condeixa ainda tem dessas paisagens, não revela qualquer harmonia com objectivos de desenvolvimento durável e de mobilidade sustentável que conhecemos nos países nórdicos ou da Europa Central.
A competitividade do Concelho está dependente da resolução de questões como a diminuição do desemprego, revitalização do tecido empresarial, atraído novas empresas, apoiando as indústrias cerâmicas, cuja louça pintada à mão, constitui um importante cartão-de-visita de Condeixa, revitalizando o Turismo, aproveitando os enormes recursos endógenos. É esse o caminho que interessa aos cidadãos. A autarquia tem o dever de promover o empreendedorismo e deixar-se de obras fúteis, mas que nos endividam,  como se tem visto nos últimos anos.
E porque hoje é o dia 25 de Abril, aos cidadãos aqui presentes, dizemos que a liberdade, a fraternidade e a igualdade não é só um lema, é uma forma de estar na vida, é um combate diário por uma sociedade melhor, mais justa e solidária. Sem desemprego, sem injustiça territorial e social, sem caminhos corruptos e mentiras, por uma sociedade que saiba fazer dos avanços da tecnologia e do saber, os valores duma sociedade de igualdade e fraternidade entre as pessoas e a vida do planeta.
Apelamos aos cidadãos de Condeixa, para que haja uma mudança de hábitos e comportamentos de acordo com os objectivos ambientais e de sustentabilidade que da sabedoria e do conhecimento não haja aproveitamentos demagógicos e anti-sociais. Esperamos que a próxima revisão do PDM não  continue a dar cobertura a políticas especulativas de usos do solo e de desenvolvimento insustentável.
37 Anos depois do 25 de Abril lembra esperança e exigência, cidadãos que somos e não súbditos, levantamo-nos para retomar a luta contra o défice democrático e défice social, porque tempos mais difíceis ainda estão para vir, pelo que, cada um deve usar a única arma que tem, punindo severamente quem nos atirou para o abismo.
Termino citando Che  Guevara
Por muitas rosas que os poderosos matem, nunca poderão  deter a Primavera”
Muito obrigada, e viva o 25 de Abril.

Lurdes Simões

domingo, 24 de abril de 2011

Reunião 2 de Maio de 2011 com José Manuel Pureza


Irá realizar-se na próxima 2ª-feira, dia 2 de Maio de 2011 a partir das 21h15, na Junta de Freguesia de Anobra uma reunião entre membros e simpatizantes do B.E. e todos os demais interessados e o deputado José Manuel Pureza.

Estão convidados todos os interessados a estarem presentes, em especial os elementos das listas do B.E. às últimas eleições autárquicas.

quarta-feira, 20 de abril de 2011

A fraude argentina: ignorância não é desculpa


Tomar de ânimo leve o processo argentino como exemplo do que deve ser a nossa resposta perante o FMI é sinal de ignorância em relação aos factos e à própria experiência das esquerdas argentinas na sua luta contra a dependência e recessão.
opiniao | 19 Abril, 2011 - 11:23 | Por Mariana Mortágua e Francisco Louçã
Lead: 
Tomar de ânimo leve o processo argentino como exemplo do que deve ser a nossa resposta perante o FMI é sinal de ignorância em relação aos factos e à própria experiência das esquerdas argentinas na sua luta contra a dependência e recessão.
A Argentina enfrentou uma recessão durante quatro anos, que teve início em 1998 e terminou com o colapso económico em 2001/2002. O processo que conduziu a economia argentina à falência foi assim descrito por um dos porta-vozes dos “Economistas de Izquierda” da Argentina:

“O colapso económico de 2001 ultrapassou na Argentina todos os antecedentes das crises recentes nos países periféricos. Foi um descalabro que reproduziu todos os traços da grande depressão: expropriação dos pequenos aforradores, falência de empresas, fecho de lojas, desaparecimento da moeda em circulação, empobrecimento massivo, desemprego generalizado, desespero da classe média e emigração de profissionais. Uma queda desta dimensão nunca se tinha registado no passado” (Cláudio Katz).

Esta crise, que afectou toda a população argentina, foi particularmente penosa para as massas populares, que enfrentaram um gradual processo de empobrecimento. Em 2005, três anos depois de recuperação e já com um crescimento acumulado de cerca de 20%, os funcionários públicos tinham perdido 28% dos seus salários em relação a 1998 e o conjunto dos trabalhadores tinha perdido dois meses de salário por ano. O desemprego atingia 27% da população e a inflação, associada à desvalorização da moeda, corroía os salários e as pensões cada vez menores.
Os factos e os números da crise argentina, que teve como ponto alto a suspensão dos pagamentos de dívida e a desvalorização do peso, exigem cuidado na análise, principalmente à esquerda. Tomar de ânimo leve o processo argentino como exemplo do que deve ser a nossa resposta perante o FMI é sinal de ignorância em relação aos factos e à própria experiência das esquerdas argentinas na sua luta contra a dependência e recessão.
A recessão Argentina começou antes de 2001, quando se deu o colapso dos pagamentos da divida publica e externa (privada). A Argentina está entre os maiores exportadores do mundo no sector agro-alimentar, dispondo por isso de superavits comerciais elevados, mas foi penalizada pelo atrelamento do peso ao dólar a partir de 1991, como forma de tentar controlar a hiperinflação do país. A consequência desta política foi uma queda abrupta nas exportações e no investimento estrangeiro quando, em 1999, o Brasil desvalorizou o seu real. Este facto, conjugado com o peso de uma dívida externa (cerca de 160% do PIB – compare-se com Portugal em que é 300% do PIB) e pública levou ao aumento dos juros e a um efeito dominó com a fuga de capitais (metade dos depósitos bancários), provocada em particular pelas empresas e pela finança.
O boato de que o ministro da Economia Domingo Cavallo poderia desvalorizar a moeda agravou o processo de fuga de capitais e deu início a uma corrida “silenciosa” aos depósitos bancários em pesos, para serem transformados em dólares e depositados no exterior.
Em resposta ao aumentos dos juros, a dívida pública é alvo de uma reestruturação forçada no valor de 132 mil milhões, e são suspensos os pagamentos da dívida externa privada, no valor de 50 mil milhões. Para impedir a corrida aos bancos, o governo impõe limites ao levantamento de dinheiro (1000 dólares mensais) e congela as contas bancárias. O FMI corta os empréstimos ao país e fecham-se as restantes fontes de financiamento externo à Argentina.
Sem formas de pagamento e crédito na economia agrava-se a depressão e o desemprego que conduzem a fortes protestos, não só dos desempregados, como também da classe média afectada pelas restrições financeiras. As pilhagens e violência obrigam à demissão do Presidente que é sucessido por outros três em duas semanas.
Em Janeiro de 2002, Eduardo Duhalde é escolhido Presidente e procede ao fim da convertibilidade entre o dólar e o peso e a uma desvalorização da moeda argentina. Converteu ainda os depósitos, empréstimos e contratos para a moeda local.
O efeito da desvalorização da moeda é fácil de identificar: tornou as importações mais caras (prejudicando a indústria e encarecendo o consumo) e as exportações mais baratas (favorecendo a burguesia agro-exportadora, a grande beneficiária do processo).
Quanto ao pagamento da dívida externa, o processo tem efeitos mais complexos. À Argentina não restava outra alternativa, porque já lhe tinha sido cortado o acesso a créditos nos mercados financeiros desde há um ano. Mas os governos não romperam com estes mercados, e os defensores do “modelo argentino” parecem de facto ignorar os factos para elogiar um governo que não merece tal distinção: o que o Estado argentino fez foi suspender unicamente os pagamentos aos credores privados internacionais (32% da dívida) e desdolarizar os créditos internos, desvalorizando-os desse modo (41% da dívida). A restante dívida, ao FMI, Banco Mundial e BDI, foi sendo paga ao longo dos anos da crise: em 2001 pagou 4550 milhões de dólares e no ano seguinte comprometeu 22% do Orçamento para juros.
A desvalorização foi também um instrumento para reduzir salários e pensões, tanto porque o seu valor real se reduz imediatamente, quanto porque os preços dos bens importados aumentam. Os depositantes perderam parte das suas poupanças - 23 mil milhões de dólares – e quem estava endividado ficou a dever mais.
A política adoptada teve consequências que podem ser medidas com rigor: o PIB reduziu-se em 4,4% em 2001 e 11% em 2002. O desemprego atingiu os 42%(registado e não registado) e os salários reais atingiram o seu menor valor em 60 anos. O numero de argentinos abaixo do limiar da pobreza passou de 38,3% em Outubro de 2001 para 57,5% em 2002.
A recuperação da economia nos anos seguintes deve-se a três factores conjugados: alguma aposta na reindustrialização do país, mas sobretudo a exploração acrescida do trabalho embaratecido e a redução do custo cambial das exportações (daquele que já era um dos maiores exportadores do mundo).
As situação da Argentina e de Portugal são diferentes. A Argentina tinha um défice da balança corrente em 2001 de 4,6 biliões de dólares que facilmente se transformou em superavit em 2002 (9 biliões) devido à sua posição de grande exportador mundial. Portugal tem um défice quatro vezes superior ao Argentino em 2001 e está longe de ocupar um lugar de destaque nas economias exportadoras.
As consequências da política seguida então na Argentina, pelo contrário, têm notáveis semelhanças com as da política do FMI e da troika PS-PSD-CDS em Portugal: destruir o trabalho e favorecer o capital.
fonte: http://esquerda.net/opiniao/fraude-argentina-ignor%C3%A2ncia-n%C3%A3o-%C3%A9-desculpa

sábado, 16 de abril de 2011

Não Há Perdão - Think B4


Exposição de Fotografia de Hélder Medina


Newsletter Nº6/2011 do Bloco de Esquerda/Coimbra


Legislativas 2011: Apresentação Pública da Lista e do Mandatário da Candidatura
bloco2009.jpgO BE/Coimbra apresenta, em Conferência de Imprensa, a Lista candidata às Eleições Legislativas pelo Distrito de Coimbra, encabeçada por José Manuel Pureza. Será ainda anunciado o Mandatário da Candidatura, que fará igualmente uso da palavra.
É na próxima 5ª feira, dia 14 de Abril, pelas 11:30, no Café Santa Cruz.







eles_roubam.jpg O Bloco de Esquerda inicia uma ronda de debates públicos nos concelhos do Distrito de Coimbra, com a presença de José Manuel Pureza. Nestes, o Bloco presta contas da actividade realizada e aborda a actual situação do país e o contextos de eleições antecipadas.
Dia 14 Abril | 5ª feira | Lousã
21:30 - Auditório da Biblioteca Municipal da Lousã

Dia 16 Abril | Sábado | Soure
21:30 - Auditório da Biblioteca Municipal de Soure






Debate entre moções candidatas à VII Convenção Nacional do B.E.
banner_conveno.jpg Sexta-feira, dia 15 de Abril, às 21:30 na Casa Municipal da Cultura, Coimbra, debate entre as moções candidatas à VII Convenção Nacional do Bloco de Esquerda.
O Debate contará com a presença de José Manuel Pureza (Moção A), Manuel Afonso (Moção C) e  Cristiana de Sousa (Moção D).
Lê as moções aqui: Moção A | Moção B | Moção C | Moção D
Faça aqui o download do primeiro número do Caderno Debates. 


pureza.jpgJosé Manuel Pureza, Deputado eleito pelo Distrito de Coimbra
A crise tem costas largas. À sua sombra tomam-se decisões absurdas que só agravam as debilidades estruturais do país. A construção de uma mini-hídrica no Mondego é uma dessas decisões.   Ler mais...

domingo, 10 de abril de 2011

Newsletter Nº 14 de 2011 - Bloco de Esquerda


PCP e Bloco de Esquerda reúnem-se sexta-feira
Francisco Louçã e Jerónimo de SousaDirecções dos dois partidos de esquerda realizam encontro na Assembleia da República para consultas mútuas sobre crise política e social.
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Novo Bloco Gratuito já está disponível
gratuito_marco.jpgO novo número do jornal Bloco Gratuito já se encontra disponível para visualização.
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"País precário saiu do armário"
"País precário saiu do armário" O novo número do jornal Bloco Gratuito já se encontra disponível para visualização.
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bloco.jpg
q1.jpg“Portugal precisa de um Governo à esquerda para consolidar contas”
q2.jpgBloco defende suspensão imediata da aplicação do regime da renda apoiada nos bairros sociais
q3.jpgMiguel Portas e os dinheiros dos eurodeputados: “Isto não é sério, é indecente e muito triste”
 
parlamentos.jpg
q4.jpgJosé Manuel Pureza encerra debate sobre combate à precariedade
q5.jpgBloco pede Apreciação Parlamentar à Fundação Côa Parque
q6.jpgBloco quer preço do pão, farinha e cereais controlado pelo Governo
 
autarquias.jpg
q7.jpgAssembleia Municipal de Cascais contra fim do serviço “Lisboa à Noite” da CP
q8.jpgPS e PSD desprezam populações do Gerês
q9.jpgEstacionamento subterrâneo na Avenida: João Barbosa é o primeiro aliado do Executivo PSD/CDS-PP

movimento.jpg
7 de Abril
Lançamento do livro Portugal Agrilhoado, A economia cruel na era do FMI
De Francisco Louçã. Apresentação por Fausto Coutinho.
Lisboa, FNAC, C. C. Chiado,18h30. Ver convite.
Panorama - 5ª Mostra de Documentário Português
Ver programação.
Lisboa, Cinema S. Jorge (Av. da Liberdade).
Políticas de igualdade de género: contextos, vozes e desígnios
Ciclo de Conferências Internacionais - ver programa.
Coimbra, Universidade de Coimbra.
8 de Abril
Panorama - 5ª Mostra de Documentário Português
Ver programação.
Lisboa, Cinema S. Jorge (Av. da Liberdade).
Lançamento de Os Donos de Portugal
Autores: Jorge Costa, Luís Fazenda, Cecília Honório, Francisco Louçã e Fernando Rosas.
Lagos, Bar Arte Café, 22h, com a presença de Jorge Costa.
9 de Abril
Marcha de Protesto do Guadiana
Algarve - Andaluzia sem portagens!
Rotunda da E.N.125 - Altura, concentração junto ao Restaurante "O Infante", 16h. Verfolheto.
Panorama - 5ª Mostra de Documentário Português
Ver programação.
Lisboa, Cinema S. Jorge (Av. da Liberdade).
10 de Abril
Panorama - 5ª Mostra de Documentário Português
Ver programação.
Lisboa, Cinema S. Jorge (Av. da Liberdade).
11 de Abril
Ciclo Revoltas e Revoluções
A Marselhesa, Jean Renoir, 1938, 135m.
LisboaCasa da Achada21h30.
17 de Abril
Encontro da Ciência
Ver programa.
Porto, Planetário, início às 10h15.

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Newsletter Nº 13 de 2011 - Bloco de Esquerda


Convenção Nacional a 7 e 8 de Maio   
convencao.jpgA Mesa Nacional do Bloco decidiu antecipar a Convenção Nacional para os dias 7 e 8 de Maio, com as necessárias alterações aos actos preparatórios, devido à convocação de eleições Legislativas antecipadas.
Veja aqui o novo calendário.
Moções em debate na VII Convenção   
Moções para a VII Convenção do Bloco de EsquerdaForam apresentadas 4 moções ao debate para a VII Convenção.  Lê-as aqui: Moção A | Moção B | Moção C | Moção D
"É imperativo suspender o modelo de avaliação"   
"É imperativo suspender o modelo de avaliação" Ana Drago apresenta o Projecto de Lei do Bloco que estabelece um modelo integrado de avaliação das escolas e do desempenho de educadores e docentes do ensino básico e secundário, com suspensão do actual modelo.
Ver vídeo.


bloco.jpg
q1.jpgPrimeiro Caderno Debates já está disponível
q2.jpgDocumentos para Legislativas 2011
q3.jpgBloco presta contas
 
parlamentos.jpg
q4.jpgParlamento discute Precariedade por iniciativa do Bloco
q5.jpgBloco pede Apreciação Parlamentar à autorização de despesa aos contratos públicos
q6.jpgPEC e Parlamentos
 
autarquias.jpg
q7.jpgBloco de Esquerda discute Banco Público de Terras em Silves
q8.jpgTorres Vedras: Debate sobre Direitos dos Animais
q9.jpgAlmada: Bloco defende suspensão imediata do regime de Renda Apoiada nos bairros sociais

movimento.jpg

1 de Abril
Manifestação da Juventude Trabalhadora - Interjovem/CGTP
Lisboa, Metro Intendente - Cais do Sodré, 14h30. Maisinformações.
8º Ciclo de Cinema LGBT
Ver programa.
Lisboa, Livraria Ler Devagar, Lx Factory. Org.: Rede EX- Aequo
2 de Abril
Marcha Nacional pela Educação
Pela qualidade da Educação e em defesa da Escola Pública.
Lisboa. Org.: FENPROF. Maisinformações.
Rota dos Feminismos contra o Assédio Sexual
Acções várias - ver programa.
Lisboa. Org.: UMAR.
Banco Público de Terras
Sessão pública com Pedro Soares.
Silves, Ass. de Regantes e Beneficiários de Silves, Lagoa e Portimão, 17h30.
8º Ciclo de Cinema LGBT
Ver programa.
Lisboa, Livraria Ler Devagar, Lx Factory. Org.: Rede EX- Aequo
3 de Abril
8º Ciclo de Cinema LGBT
Ver programa.
Lisboa, Livraria Ler Devagar, Lx Factory. Org.: Rede EX- Aequo
4 de Abril
Ciclo Revoltas e Revoluções
A Greve, Eisenstein, 1925, 82m.
LisboaCasa da Achada21h30.
5 de Abril
A Crise e as Respostas da Esquerda
Sessão com Francisco Louçã eJosé Gusmão.
Tomar, Instituto Politécnico, Sala B-260, 15h. Ver cartaz.
8 de Abril
Lançamento de Os Donos de Portugal
Autores: Jorge Costa, Luís Fazenda, Cecília Honório, Francisco Louçã e Fernando Rosas.
Lagos, Bar Arte Café, 22h, com a presença de Jorge Costa.