Houve tempos em que alguém que deixasse de ser capaz de pagar os juros de uma dívida, ou de a amortizar, era reduzido à escravidão. Depois a humanidade concluiu que isto não podia ser e passou a ser proibido tomar a liberdade de alguém como garantia de pagamento de dívidas. Os credores tinham de assumir o risco de incumprimento e por isso cobravam para si um juro.
E para a dívida de um país, não haverá também limites aos direitos dos credores? Deverá uma parte da população de um país ser reduzida ao empobrecimento para que se possa servir a dívida? Deverão as pensões de reforma deixar de ser pagas? Deverão ser cortados os subsídios de desemprego? Deverão ser vendidos a desbarato os bens do Estado?
Além de saber se a dívida pode ser paga, devemos discutir se o deve ser «a todo o custo».
Para isso, encontramo-nos em Coimbra, no dia 31 às 21h00, no Café St. Cruz, para um debate com:
- José Dias da Silva (Comissão Diocesana de Justiça e Paz),
- Manuel Rocha (Músico),
- Olinda Lousã (sindicalista do STEC e membro da Comissão de Auditoria Cidadã à Dívida Pública)
- Rui Duarte (Deputado do PS).
Organização: Iniciativa para auditoria cidadã à dívida
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