A composição actual da assembleia municipal não retirou poderes executivos ao Poder instalado, no entanto deu origem ao inicio de um novo debate. A oligarquia dominante não encara o debate como um acto de democracia, vê apenas democracia na maioria adquirida no acto eleitoral. Este acto legitimou um poder, mas foi legitimado num contexto subjectivo. a representação de um numero de eleitores e não o total dos habitantes do concelho. Tudo é subjectivo, mas principalmente a não participação dos eleitores. Desinteresse, descrença ou pura abstinência provocada por poderes instalados que ao relegarem as oposições para um patamar não decisivo devido à falta de representação tornam a coisa como adquirida.Ou seja uma ditadura instituída pela falta de participação popular. Também porque o sistema eleitoral é este, é o único que interessa ao CENTRALÃO. Mas, uma pequena representação instalada no meio deste feudalismo manifesta interesse pela coisa pública, coisa onde o GOVERNO municipal tem responsabilidade, e, este interesse público que foi negligenciado pelo poder instituído é rematado pelo Sr. Engº como um aproveitamento político. É um facto, somos governados por inimputáveis, sim inimputáveis, pessoas a quem nenhuma responsabilidade pode ser imputada.
Sejamos sérios e lúcidos, existem normas de segurança urbana que não devem ser negligenciadas, entre estas a instalação de equipamentos enquadrados nos serviços dependentes do S.P.C..É óbvio que equipamentos existentes e cujas capacidades de operacionalidade seja boa não devem ser desactivados ou posta em causa a sua existência. O que se pode questionar é o porquê desta descompostura do Sr. Engº, e mais grave o admitir participar nas obras para ampliar as actuais instalações. De facto o executivo camarário deixa muito a desejar quando é confrontado com questões estruturais, seja a localização do quartel dos bombeiros, seja o saneamento em Alcouce, Bruscos e Vila-Seca ou o estádio municipal sobre o qual ainda vamos ouvir muita TRETA.
Pensem bem, e se colocassem a saída das emergências dos bombeiros pela rua transversal com saída junta à sede da junta? como? colocando um semáforo que corta-sse o trânsito nos cruzamentos (junto ao café e junto ao hospital) e possibilita-sse a saída das viaturas rumo a nascente passando a circular nas circulares externas.
Não é um aproveitamento político é ser racional.
BLOco de IDeias.
J. M. A.
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