sábado, 20 de fevereiro de 2010

COMO DEBATER POLÍTICAS EM BLOCO

Os manifestos eleitorais do Bloco de Esquerda nas eleições autárquicas de Outubro de 2009 foram bastante elucidativos quanto ao principio político a que se proponham.


A participação no debate de ideias;
A apresentação de novos conceitos de intervenção política a nível local;
A solidariedade social;
A solidariedade política com as populações e instituições concelhias na defesa dos interesses locais.

Este foi um manifesto vinculativo para quem assumiu esta luta e a verdade está à vista de quem estiver atento. O Bloco, através dos seus representantes na Assembleia Municipal, já começou a incomodar o Sr. Engenheiro e, se durante 16 anos nada (oposição) incomodou o poder, hoje observamos que o poder instalado já se sente incomodado.

Bem-haja quem permitiu esta situação.
Mas, a actuação política dos deputados do Bloco na A. M. nessecita de uma retaguarda de apoio que procure evitar o desgaste destes elementos.

A falta de uma estrutura concelhia pode originar uma sobrecarga de acções para os eleitos que dê origem ao desgaste e desvios de objectivos.

Todos nós que demos o nome pelo Bloco temos obrigação moral, ética e cívica de colaborar com quem nos representa, a Lurdes, o Albuquerque e o Gustavo, eles merecem a nossa solidariedade, empenho e disponibilidade para com eles colaborar.

Assim tomo a iniciativa (ou sublevação) de me dirigir aos que foram candidatos em Outubro:

A equipa do Gil
A equipa da Lurdes
A equipa do Gustavo
A equipa da Isabel
A equipa do Mauro
A equipa do Devesa
A equipa do Moreira

A ideia de mencionar equipas não é inocente, pelo contrário é objectiva. Porquê? É simples, pretende-se (PORQUE ISTO DEVERIA TER SIDO FEITO DURANTE A CAMPANHA) reunir todos os elementos das listas de forma a escolhermos uma forma de nos organizar. Não temos estrutura concelhia mas também não tem existido qualquer demonstração de interesse na organização de uma estrutura, porquê?

Do meu ponto de vista porque o debate aberto pode causar rupturas com o modelo existente no concelho e que está fora de questão dentro do Bloco. Nem todos estão preparados para aceitar o debate de ideias ou a repartição de poder, mas todos tem direito ao confronto de ideias e obrigação de ser solidários com quem é a nossa voz.

Porque entendo que os princípios do Bloco assentam numa participação colectiva e objectiva várias vezes alertei para este facto e como não obtive resposta parti para o pressuposto de que estava a mexer com outros interesses, no entanto o vazio provocado não me levou a desistir e assim julgo que devemos reunirmo-nos (um encontro/plenário). É de interesse político organizarmo-nos.

Este encontro/plenário deve estar aberto também para aqueles que cada um de nós possa cativar para a nossa causa.

Hoje tive uma óptima notícia mas, a noticia só é boa se soubermos tirar o máximo proveito e prazer do seu conteúdo. NÃO PODEMOS REPETIR OS MESMOS ERROS DO PASSADO RECENTE.

Por tudo isto companheiros, vamos encontrar-nos no próximo dia 7 de Março às 16h, o local e a ordem de trabalhos será oportunamente comunicada a todos.

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