Cá estou eu de novo a reclamar,
perante aquilo que é mais uma injustiça social, concretizada por uma entidade
governativa de proximidade de cor política diferente do (des)governo PSD. A
Câmara Municipal de Condeixa-a--Nova devia ter como elemento principal da sua governação
um dos principais lemas Democráticos, a protecção dos seus munícipes.
Ao ser
sensível, e ao exercer uma política coerente com eventos que demonstram alguma
solidariedade para com os munícipes mais carenciados está a proteger os seus
cidadãos.
Contradiz este
seu principio quando de surpresa presenteia os mesmos munícipes do seu concelho,
com alterações com que concordo e creio concordamos na integra, mas que mexem
muito com a estabilidade financeira familiar, especialmente os mais frágeis
financeiramente.
Reclamo pois o
facto do exorbitante o valor que no
passado mês de Março, para um acerto
mensal no consumo, nos foi apresentado na factura da água que sem aviso prévio e sem a
possibilidade de um pagamento faseado numa altura de enormes dificuldades, cria
um descalabro “brutal” nos parcos orçamentos familiares.
Penso que também aqui se aplica o ditado
Popular que diz “todo o Burro come
palha é preciso é sabê-la dar”.
Sendo a água,
um bem de primeira necessidade para as populações, não devia esta, ser o alvo de
tratamentos ou malabarismos económicos, repentinos, injustos ou
desproporcionados que possam pôr em causa dalguma forma, um elemento que é essencial
à vida.
Ainda devido
ai ao atrás exposto foi cobrado todo o consumo como se de um único mês se
tratasse sendo por isso uma parte desse consumo cobrada pelo escalão imediato.
Devo
dizer, ainda e nesta espaço que continuo à espera que a Câmara Municipal de
Condeixa-a-Nova justifique a todos os cidadãos do seu concelho a parcela fixa
de 2,60 € actualmente, na nova factura, descrita como “Abastecimento de água –
tarifa fixa” e de 2,69 €. Acresce ainda o facto, de já à mais de um ano ter
colocado esta questão directamente à Autarquia bem como através de uma outra
entidade e continuar sem resposta.
Jorge Moreira
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