Ao longo do último ano os deputados do BE na Assembleia Municipal têm tido uma intervenção contínua de sensibilização em relação aos mais diversos problemas de interesse local destacando-se aí as questões relativas à rede de saneamento de Vila Seca e Bruscos e as deficiências que se observam no encaminhamento das águas pluviais.
Na última Assembleia Municipal realizada no dia 27 de Junho o BE fez uma declaração de imputabilidade de responsabilidade à Câmara Municipal pela destruição dos caminhos rurais adjacentes à ribeira de Bruscos devido à má orientação dos trabalhos referentes à instalação da rede de esgotos.
Não demonstrou o executivo municipal qualquer interesse na definição de um princípio de compromisso para efectuar as alterações necessárias para restabelecer o normal percurso das águas pluviais através dos diversos canais em direcção à ribeira de Bruscos.
Esta atitude do Município manifesta uma enorme negligência em relação à obra e também um desrespeito para com os proprietários dos terrenos envolventes.
É notório que o executivo camarário apenas tem interesse em branquear os maus serviços prestados pelos técnicos da Câmara Municipal e o mau serviço do empreiteiro que executou a obra. Uma vez mais a promiscuidade funcionou com vantagem para o EMPREITEIRO e prejuízo para os cidadãos e os cofres do Estado.
Outro grave problema refere-se à desigualdade manifestada por parte da câmara municipal, pois assistimos a uma prestação de trabalho gratuito por parte desta entidade durante mais de dois anos na limpeza da fossa céptica do lar Doce Viver, enquanto os municípios que enfrentam as dificuldades do dia-a-dia têm que pagar esse serviço.
Surpreendentemente, no dia 16 de Julho, a ETAR de Bruscos estava em funcionamento sendo o controlo da mesma feita por um colaborador do centro de dia Doce Viver. Este facto evidencia a realidade da política do executivo camarário, isto é, dar lucro às entidades privadas com os dinheiros do erário público e prejuízo dos municípios.
Como se torna claro, o centro dia Doce Viver a ligação feita à ETAR, faz a sua administração e uso, enquanto a restante população de Vila Seca e Bruscos continua sem puder usufruir desta mais valia social. Porquê? É simples, o executivo camarário não respeita os habitantes destes lugares.
O BE exige que o executivo camarário dê uma explicação sobre esta situação e apresente um relatório dos custos que a autarquia assumiu com a limpeza da fossa do centro Doce Viver.
Exige também a informação sobre as taxas a pagar para ligação de esgotos à rede e a imediata autorização para as referidas ligações.
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