quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012
segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012
Abdoulaye Wade contra o povo senegalês
A validação, pelo Conselho Constitucional senegalês, da candidatura às eleições presidenciais do atual presidente Abdoulaye Wade criou uma situação quase insurrecional no nosso país. Porque razão? Esta candidatura constitui uma violação flagrante da Constituição. Por Demba Moussa Dembélé
Na verdade, depois da sua reeleição em 2007, considerada fraudulenta por parte da oposição e uma boa parte da opinião, Wade tinha afirmado que não se poderia apresentar em 2012. Antes de se renegar publicamente.
É contra o aviso da quase totalidade dos constitucionalistas do país que os juízes do Conselho Constitucional validaram a candidatura do presidente Wade. Para muitos críticos, isto não deveria ser surpreendente, dada a composição do Conselho e os favores concedidos por Wade aos seus membros. Assim, o presidente desta instituição, Cheikh Tidiane Diakhate, viu o seu salário aumentado substancialmente por Wade. Segundo a imprensa, ele e outros membros do Conselho receberam recentemente novos veículos 4x4 e outras vantagens. É por isso que alguns dizem que a sua decisão é em parte resultado desta corrupção disfarçada.
Mortes na sua consciência
Um outro fator pôde pesar na decisão de Cheikh Tidiane Diakhaté e dos seus colegas: tinham presente no espírito, sem dúvida, a sorte reservada a Babacar Sèye, assassinado em 1993 após a eleição presidencial desse ano. Como se sabia, fortes suspeitas continuam a pesar sobre o presidente Wade como o principal mandatário desse assassínio crápula. Os seus detratores dizem que se ele o pôde fazer enquanto estava na oposição, hoje que está no poder tem todos os meios para encomendar outras mortes e de as disfarçar.
A decisão do Conselho Constitucional foi acolhida com violentas manifestações em todo o país. Em menos de uma semana, seis pessoas perderam a vida após encontros organizados para protestar contra a validação da candidatura de Wade. À parte o polícia caído, sexta-feira, dia 27 de janeiro, as outras vítimas foram abatidas a sangue frio pelas forças da ordem. Assim, Wade já tem seis mortes na sua consciência. Tendo em conta a determinação das forças vivas da nação e da grande maioria do povo senegalês, devem temer-se infelizmente outras perdas de vidas humanas, se Wade persistir em manter a sua candidatura. Se ele disse que não queria andar sobre cadáveres para aceder ao poder, ei-lo mantendo o comboio para permanecer custe o custar, isto em violação da Lei fundamental do país.
Interrogam-se muitos sobre as razões deste enfrentamento. Mesmo supondo que a Constituição lhe dá o direito de se representar, valerá a pena persistir face a uma rejeição tão massiva do povo senegalês? Para além do problema jurídico, coloca-se uma questão ética e moral fundamental: como aceitar que no século 21 um velho com cerca de 90 anos pretenda governar um país cujos mais de dois terços dos habitantes têm menos de 40 anos? Os chefes religiosos devem ter a coragem de olhar frontalmente Wade e de lhe dizerem a verdade: ele deve partir para evitar ao país um banho de sangue.
Uma saída pela porta pequena
Seja o que vier a acontecer, uma coisa é certa: a história fará um julgamento severo à presidência de Wade. Depois da imensa alegria sentida por milhões de senegaleses e senegalesas, a 19 de Março de 2000, quando ele foi eleito para a magistratura suprema contra o anterior presidente Abdou Diouf, ninguém teria pensado que se viveria um tal pesadelo. Wade aproveitou as conquistas democráticas, graças à forte luta do povo senegalês, para aceder ao poder e tentou seguidamente impor uma devolução monárquica deste poder.
Wade sairá pela porta pequena, tal como os seus predecessores, Senghor e Abdou Diouf, saíram pela grande. Senghor abandonou voluntariamente a presidência com uma idade menos avançada que a de Wade. Quanto a Abdou Diouf, teve a lucidez e a elegância de reconhecer a sua derrota em 2000 e de transmitir pacificamente o poder. Se ele tivesse escutado alguns falcões do seu regime, o Senegal teria vivido horas sombrias e ensanguentadas.
Para evitar alongar a lista das vítimas, é preciso que o presidente entenda a razão e renuncie à sua candidatura. Pois as forças vivas do país organizaram a resistência popular contra a violação da Constituição. Esta resistência legítima deve ser ampliada e ter o apoio do conjunto do povo senegalês. E os povos acabam sempre por ter a última palavra.
Artigo de Demba Moussa Dembele, diretor do Fórum Africano das Alternativas - Dacar - Senegal, publicado em cetri.be.
Tradução de António José André
info ESQUERDA.NET 27/02/2012
Sindicato acusa Zara de intimidar trabalhadores
O Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal (CESP) acusa a Zara de estar a "aproveitar-se da crise que atravessa o país para reduzir os custos com pessoal". CESP pede atuação da Autoridade para Condições do Trabalho e do ministro da economia. Precários Inflexíveis demonstram solidariedade com trabalhadores.
Transtejo reduz dezenas de ligações fluviais no Tejo
A partir desta segunda feira o grupo Transtejo reduz o número de carreiras fluviais entre Lisboa e a Margem Sul. Durante a semana são cortadas 32 ligações por dia, ao sábado são cortadas 56 ligações e ao domingo 62. Os trabalhadores condenam os cortes de carreiras e realizam plenários, com paralisação.
O Neo-Realismo em Portugal
O Neo-Realismo em Portugal não se esgota na sua componente literária, estando igualmente associado às artes plásticas e à história da resistência antifascista. O seu comprometimento com a transformação humana do mundo e a permanente articulação entre o individual e o coletivo são alguns dos traços que caracterizam as obras neo-realistas. Dossier coordenado por Mariana Carneiro.
Sete diferenças entre gerir um Estado e gerir uma casa
Ricardo Coelho
Será que gerir um Estado é semelhante a gerir uma casa? A resposta evidente para quem pensa minimamente sobre a questão é um categórico não. Mas vale a pena refletir melhor sobre o assunto, para podermos mais eficazmente desmontar esta ideia abstrusa.
Eleftherotypia, o jornal dos trabalhadores
Sem salário desde Agosto e em greve desde Dezembro os trabalhadores rejeitaram o plano de falência proposto pela empresa, lançaram mãos à obra e produzem à revelia o seu próprio jornal "Os trabalhadores", que se tornou o mais lido do país. Por Nelson Peralta, em Atenas
Vigília de professores à porta do Ministério da Educação
A FENPROF iniciou uma vigília de 24 horas frente ao Ministério da Educação contra a instabilidade dos contratos a prazo e o desemprego que afeta a classe.
27 de Fevereiro
Projeção do filme: “Gangsters falhados”
De Mario Monicelli, 1958, 108 min.
Ver programa de fevereiro da Casa da Achada.
Lisboa, Casa da Achada, 21h30.
Ver programa de fevereiro da Casa da Achada.
Lisboa, Casa da Achada, 21h30.
Debate: Em defesa da Escola Pública
Com a deputada Ana Drago e Manuela Mendonça, presidente do Sindicato dos Professores do Norte.
Ver panfleto.
Penafiel, Auditório da Biblioteca Municipal, 20h30.
Ver panfleto.
Penafiel, Auditório da Biblioteca Municipal, 20h30.
Debate ATTAC À CRISE
Com Eugénia Pires e Sandro Mendonça.
Ver cartaz
Lisboa, livraria Barata (Av. de Roma, 11-A), 18h30.
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Lisboa, livraria Barata (Av. de Roma, 11-A), 18h30.
1 de Março
Seminário: Economia e política no capitalismo: Poulantzas e Ellen Wood
Coordenação: Gilberto Calil e Carla Silva.
Lisboa, Edifício I&D, Sala Multiusos 1 da FCSH (Av. Berna, nº 26), 17h.
Lisboa, Edifício I&D, Sala Multiusos 1 da FCSH (Av. Berna, nº 26), 17h.
quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012
Grécia: Trabalhadores do 'Eleftherotypia' editam jornal próprio
Com a edição do nosso próprio jornal e o dinheiro da sua venda, a greve pode manter-se sem interferências de nenhum tipo. Em resumo, avançámos para a auto-organização. Por Moissis Litsis*

Desde quarta-feira, 15 de fevereiro, um novo jornal, escrito pelos próprios trabalhadores, encontra-se em todos os quiosques do país junto dos restantes diários. Um jornal que não só pretende dar a conhecer a luta dos trabalhadores do Eleftherotypia, mas também quer ser um meio de informação integral, especialmente nestes momentos críticos que a Grécia atravessa.
Os/as 800 trabalhadores e trabalhadoras da empresa que editava oEleftherotypia, X.K. Tegopoulos, dos jornalistas aos técnicos, do pessoal de limpeza aos zeladores, estávamos em greve indefinida desde 22 de dezembro de 2011 devido à falta de pagamento de salários desde o mês de agosto.
Vendo que o patrão tinha solicitado a aplicação do artigo 89 (declarar a falência da empresa) com o argumento de que queria proteger a empresa dos seus credores (quando os maiores credores éramos nós, os/as trabalhadores e trabalhadoras, a quem nos deviam sete milhões de euros salários não pagos), os/as trabalhadores e trabalhadoras, ao mesmo tempo que empreendemos protestos e ações judiciais contra o patrão, decidimos tomar conta do nosso próprio jornal. Um diário distribuído através dos canais de imprensa em todo o país ao preço de 1 euro (os restantes diários custam 1,30) e cujos rendimentos vão para a caixa de resistência dos grevistas.
Após sete meses sem receber salários, gerou-se um amplo movimento de solidariedade (coletivo e individual) com os trabalhadores doEleftherotypia, fazendo donativos de dinheiro ou de alimentos, cobertores, etc. Com a edição de nosso próprio jornal e o dinheiro de sua venda, a greve pode manter-se sem interferências de nenhum tipo. Em resumo, avançámos para a auto-organização. O diário foi feito numa empresa amiga, num ambiente que faz recordar a edição de um jornal clandestino, já que a direção do jornal, ao ter conhecimento da iniciativa, cortou o aquecimento, inutilizou o sistema de impressão dos redatores e terminou por fechar a oficina de edição, sem abrir o escritório de acesso. Uma vez que os trabalhadores da impressão hesitaram em ocupar ou não a mesma, a impressão de Trabalhadores de Eleftherotypia foi realizada com o apoio do Sindicato dos Trabalhadores da Imprensa, fora da empresa.
A direção, temendo o impacto que pode ter esta edição autogerida, ameaça recorrer legalmente e intimida as pessoas, ameaçando com despedimento os membros do Comité de Redação eleitos de forma plenamente democrática por uma assembleia de grevistas. Em qualquer caso, o aparecimento do jornal era esperado, para além dos/das leitores e leitoras, com interesse pelo público em geral. Foram numerosas as mensagens recebidas pelos jornalistas, incentivando-os a editar o seu próprio jornal.
Há que ter em conta que, nos últimos tempos, a ditadura dos mercados foi adicionada à ditadura dos meios de comunicação, escondendo a realidade grega. Se em 2010 não havia consenso geral de todos os meios de comunicação em torno do Memorando (cujo fracasso é agora evidente para todo o mundo) aprovado pelo governo de Papandreou, com o argumento de que não havia outra alternativa possível, o povo grego revoltou-se antes para fazer fracassar uma política económica catastrófica para toda a Europa. O caso do Eleftherotypia não é um caso isolado.
Existem dezenas de empresas do setor privado que deixaram de pagar os seus salários e os acionistas abandonaram-nas à espera de tempos melhores. A situação é ainda pior no setor da imprensa. Devido à crise, a banca já não concede mais empréstimos às empresas e os empregadores, em vez de desembolsar dinheiro, preferem invocar o artigo 89 (mais de 100 empresas que cotizam na bolsa já o fizeram), com o objetivo de ganhar tempo ante uma falha previsível da economia grega e da sua provável saída do euro.
* Moissis Litsis é redator de economia, membro do Comité de Redação de Os trabajadores de Eleftherotypia" e membro suplente do Conselho de Administração do Sindicato Grego de Jornalistas (ESHEA).
Tradução: António José André.
info ESQUERDA.NET 23/02/2012
Governo usa "golpe de magia" com médicos de família
Está em marcha um "estratagema administrativo" que cria a ilusão de que todos os cidadãos passaram a ter médico de família, apesar de nunca o terem conhecido. O Bloco de Esquerda requereu a presença do Presidente da Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo na comissão parlamentar de Saúde para dar explicações.
Zeca Afonso, a força das palavras
As letras das músicas de José Afonso, mais conhecido como Zeca Afonso, os seus poemas, as declarações prestadas nas inúmeras entrevistas que concedeu ao longo da sua vida, todos os seus testemunhos, não só nos dão a conhecer um pouco mais o seu percurso, a sua forma de estar na vida, a sua incessante tentativa de transformar o mundo, como também retratam a intemporalidade do seu contributo.
Grécia: Haverá Sangue
É difícil de assistir à dose quase diária de horror televisivo sobre a Grécia, e para os próprios gregos deve ser quase insuportável – mas vai ser ainda pior. Ainda que o actual pacote de “resgate” seja aprovado pela troika (UE/BCE/FMI), a Grécia caminha para um conflito sério e talvez mesmo para um golpe militar. Por George Irvin.
Miguel Portas na Grécia com eurodeputados do GUE/NGL
Miguel Portas integra a delegação de 10 eurodeputados de seis nacionalidades da Esquerda Unitária (GUE/NGL) que se encontram na Grécia para tomar o pulso à situação no país sobretudo depois de ter sido colocado sob tutela de Bruxelas e Berlim como protectorado dentro da União Europeia.
Primavera valenciana
Luís Branco
Quase um ano depois do 15-M, a violenta carga policial sobre os estudantes de Valência foi o detonador da resistência à austeridade repressiva do Partido Popular.
"Capacidade financeira das famílias é hoje determinante para a escolha do curso"
Ana Drago defende que o critério da empregabilidade não pode ser o critério único do Estado para o financiamento do ensino superior e sublinha que, hoje, é a crise social que é o critério principal na escolha dos cursos.
23 de Fevereiro
Conversa sobre: “Quem pode deve gastar mais pela Saúde?”
Inserido no ciclo de Conversas sobre o Senso Comum organizado pela Cooperativa Culturas do Trabalho e Socialismo. Com António Rodrigues e Mauro Serapioni.
Ver cartaz
Coimbra, Galeria de Santa Clara, 21h.
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Coimbra, Galeria de Santa Clara, 21h.
Zeca: 25 anos depois
Organização: Associação José Afonso. Apresentação Helder Costa.
Ver cartaz.
Lisboa, Academia Santo Amaro (R da Academia Recreativa,de Santo Amaro 9, Alcântara), 21h.
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Lisboa, Academia Santo Amaro (R da Academia Recreativa,de Santo Amaro 9, Alcântara), 21h.
Sessão de evocação de Zeca Afonso pelo 25º aniversário do seu desaparecimento
Por Viriato Teles, jornalista e escritor.
Lisboa, Biblioteca-Museu República e Resistência, 18h.
Lisboa, Biblioteca-Museu República e Resistência, 18h.
Tributo a José Afonso e Adriano Correia de Oliveira
Ver programa.
Braga, Theatro Circo, 21h30.
Braga, Theatro Circo, 21h30.
24 de Fevereiro
“Conversas sobre o senso comum:A culpa é dos políticos?”
Organização: CULTRA, Cooperativa Culturas do Trabalho e do Socialismo com o apoio da Cooperativa GESTO. Com Manuel Loff (historiador) e Gui Castro Felga (arquitecta, activista).
Ver evento no facebook.
Porto, Rua José Falcão, 107-111 21h30.
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Porto, Rua José Falcão, 107-111 21h30.
Sessão Pública: “As respostas da esquerda ao governo da troika”
Com Francisco Louçã.
Ver cartaz.
Évora, Junta de freguesia de Bacelo, 21h30.
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Évora, Junta de freguesia de Bacelo, 21h30.
Homenagem a Zeca Afonso
A Associação “Grupo dos Amigos do Barreiro Velho”homenageia Zeca Afons. Inscrições: 914523568.
Barreiro, restaurante “O Pial”20h.
Barreiro, restaurante “O Pial”20h.
Tributo a José Afonso e Adriano Correia de Oliveira
Ver programa.
Braga, Theatro Circo, 21h30.
Braga, Theatro Circo, 21h30.
Vamos cantar o Zeca
Com Luís Pires, Vítor Sarmento e Pedro Branco.
Mais informações.
Seixal, Restaurante o Bispo.
Mais informações.
Seixal, Restaurante o Bispo.
24 horas contra a precariedade e o desemprego
Organização: Fenprof.
Mais informações.
Lisboa, em frente ao Ministério da Educação, 15h.
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Lisboa, em frente ao Ministério da Educação, 15h.
25 de Fevereiro
Apresentação da obra: “História e cronologia de Setúbal (1248-1926)”
De Albérico Afonso Costa. Apresentação por Viriato Soromenho Marques
Setúbal, Salão Nobre da Câmara Municipal,17h.
Setúbal, Salão Nobre da Câmara Municipal,17h.
Lançamento/debate do livro O Passado, Modos de Usar
De Enzo Traverso. Com a participação de Enzo Traverso, António Guerreiro e Manuel Deniz Silva.
Lisboa, Casa da Achada,18h30.
Lisboa, Casa da Achada,18h30.
O que esconde o ACTA?
Com Catarina Martins, Marisa Matias e Rui Seabra.
Ver cartaz
Porto, Academia Contemporânea do Espetáculo (Pç. Coronel Pacheco, 1),21h30.
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Porto, Academia Contemporânea do Espetáculo (Pç. Coronel Pacheco, 1),21h30.
27 de Fevereiro
Projeção do filme: “Gangsters falhados”
De Mario Monicelli, 1958, 108 min.
Ver programa de fevereiro da Casa da Achada.
Lisboa, Casa da Achada, 21h30.
Ver programa de fevereiro da Casa da Achada.
Lisboa, Casa da Achada, 21h30.
Debate: Em defesa da Escola Pública
Com a deputada Ana Drago e Manuela Mendonça, presidente do Sindicato dos Professores do Norte.
Ver panfleto.
Penafiel, Auditório da Biblioteca Municipal, 20h30.
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Penafiel, Auditório da Biblioteca Municipal, 20h30.
Debate ATTAC À CRISE
Com Eugénia Pires e Sandro Mendonça.
Ver cartaz
Lisboa, livraria Barata (Av. de Roma, 11-A), 18h30.
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Lisboa, livraria Barata (Av. de Roma, 11-A), 18h30.
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