Como diz o povo cadelas apressadas parem os cães cegos e deformados. É esta a melhor forma de definir o caos em que se transformou a obra de saneamento que dá título a este texto.
Em Agosto de 2008 com toda a cagança a que já nos habituou o presidente da autarquia "CAMARA MUNICIPAL" anunciou o inicio das obras, em Setembro de 2009 ( em véspera de eleições autárquicas)mantinha a propaganda partidária com fotos das obras no caderno propagandista da autarquia, em meados de Outubro terminou o objectivo do presidente de dar melhor qualidade de vida aos lugares de Alcouce, Bruscos e Vila-Seca.
Visto assim, tudo isto é linear, no entanto não o é quando estamos atentos e observamos o autentico regabofe em que se tornaram estas empreitadas.
Mais de um ano após o términus dos trabalhos ( partindo do pressuposto de que o levantamento de estaleiro, retirada de maquinarias e operários significam obra pronta ou abandono da obra) continuamos a ver remendos por todo o lado, resíduos das obras em baldios que são públicos e descargas de águas pluviais nos caminhos rurais.
Ninguém entende a ignorância e incapacidade técnica do responsável pelo projecto de obras. Quando uma aldeia como Bruscos cuja implantação é em terreno acidentado onde resulta uma grande quantidade de agua quando chove e não tem qualquer rede de aguas pluviais estamos conversados quanto à capacidade técnica do responsável do projecto. Mas há mais, existem nas áreas adjacentes à ribeira de Bruscos centenas de metros de pequenos canais ou regueiras cuja utilidade é o regadio das hortas e a descarga de águas pluviais na ribeira de Bruscos, no entanto estes canais foram ignorados no projecto das obras o que provoca hoje o alagamento dos terrenos contínuos aos canais prejudicando os proprietários e a junta de freguesia que vai ter que proceder aos arranjos dos caminhos após cada inverno.
Hoje o caminho do Freixo à Ponte de Pau começa a estar intransitável devido à negligencia que o executivo camarário tem em relação à freguesia de Vila-Seca, toda a promiscuidade que existe na relação com o empreiteiro está bem patente nos trabalhos feitos após o levantamento dos estaleiros de obra.
É assim que são gastos os dinheiros públicos, não com o objectivo de criar melhores condições às populações, mas, com o objectivo de favorecer empreiteiros com qualquer tipo de obra que lhes assegure dinheiros públicos.
E este o estado do nosso concelho, a promiscuidade entre o executivo camarário e os empreiteiros só tem contribuído para espoliar a população desta freguesia que vê o seu nome associado a benfeitoria que só serviu quem fez as obras.
JORGE MATEUS
BLOCO DE VILA-SECA
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